De solo a solo se fecha o ciclo da 2ª edição do Programa Educativo.

Ao longo dos últimos meses os professores participantes do Re-Planta, e os seus alunos, andaram muito atarefados. Desde a primeira formação em janeiro, e muitos até já antes disso, têm desenvolvido diversos projetos nas suas escolas.

Agora que já apresentaram e enviaram os seus relatórios ficámos a conhecer melhor tudo o que tem vindo a ser feito e que continuará no futuro.

Entre muitas coisas interessantes ficámos a conhecer o ebook fantástico sobre plantas aromáticas e medicinais do agrupamento de Reguengos de Monsaraz e algum do seu trabalho no Instagram em #responsabilidadeecologica. De Évora chegou uma apresentação em vídeo da escola André Gouveia, um rap muito original da escola Conde de Vilalva e da Horta das Figueiras o relato do esforço louvável para recuperar uma horta antiga e degradada.

No Redondo, na escola de Montoito, dedicaram-se a resolver problemas essenciais como a falta de ecopontos junto da escola, redigindo uma carta a fazer o pedido dos mesmos e na escola Dr. Hernâni Cidade conseguiram começar a separação para reciclagem e a planear a compostagem para o futuro. Já em Mourão trabalhou-se arduamente na horta. Do agrupamento de Vendas Novas surgiu uma apresentação muito original em padlet com registos de vídeo e texto sobre o seu trabalho impressionante no Clube da Horta Pedagógica e surgiu ainda da escola Secundária uma alternativa muito interessante à horta tradicional de uma horta suspensa que veio colmatar assim os desafios de falta de espaço encontrados.

Na escola de Pias, no Alandroal, puseram mão à obra e fizeram panfletos, uma canção, germinação de plantas nas aulas e visionamento do vídeo “A história das coisas”. Na escola do Caldeiro, em Estremoz, uma professora guerreira aceitou o desafio com um grupo de alunos pouco motivados e conseguiu inverter esta situação a trabalhar na horta.

Os alunos mais jovens, mas muito motivados, a participar são de Vila Viçosa onde, no Jardim de Infância, já se separam resíduos orgânicos e se usam para fazer composto. De Montemor-o-Novo, da escola de S. Mateus, ficámos a saber que além da horta do Mateus têm um jornal escolar e um grupo no facebook onde partilham novidades sobre a horta, compostagem e ainda a recolha de sementes que fazem.

Estes são só alguns dos muitos exemplos que chegaram nos relatórios das escolas. Todas as escolas demonstraram mais ou menos já estarem a fazer a recolha dos resíduos e a separação dos orgânicos, todas têm algum tipo de horta seja ela horizontal, vertical, suspensa, biológica ou comunitária e que muitos já iniciaram o processo da compostagem nas suas escolas, havendo ainda os mais avançados que já produzem o seu próprio composto e o usam para a horta.

Sabemos que mais escolas estiveram e estão a participar mas nem todos os professores tiveram a possibilidade de terminar a formação e de apresentar os seus resultados este ano. Ficamos muito orgulhosos pois constatamos que na nossa região já há muitas escolas preocupadas com a sustentabilidade do nosso planeta, com os resíduos produzidos, com os escassos e ameaçados recursos e com a preocupação de fechar os ciclos para que não se percam recursos e se mantenha o ciclo de Solo a Solo!

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